Há 10 dias, vi uma postagem no Facebook com o seguinte título:
“ESTUDAR NAS BIBLIOTECAS DA UFBA PODE PROVOCAR DANOS A SAÚDE
- O ambiente é barulhento e insalubre”
Trata-se de um estudante que relatou sua saga para encontrar um lugar para estudar. Fugindo do calor da Biblioteca Central da UFBA, ele foi para a Biblioteca de Saúde, mas explicou:
“A missão está sendo quase impossível [...] o barulho é terrível, pois como a sala de estudo é aberta nas laterais se escuta:
- Todos os ruídos da rua
- Toda a gritaria de colegas que se confraternizam em grupos nas mesas coletivas da sala
- Aqueles que atendem o telefone celular alto e ficam papeando
- E uma cidadã que canta, ouvindo música com o fone de ouvido nas alturas.”
Isso afeta a saúde tanto de quem tem problemas de atenção e fácil dispersão como de quem não tem.
Ele disse sentir saudade das salas de "Absolute Quiet" e dos "offices" das bibliotecas Brown University, nos EUA, onde estudou.
“Minhas tentativas de produzir são frustradas e se revertem em ódio”
Quão triste é ver estudantes interessados em aprender e produzir no meio acadêmico, mas não encontram ambientes adequados. Infelizmente a falta de preocupação com as questões acústicas nos projetos de ambientes educacionais continuam a gerar bibliotecas insalubres e ruidosas.
Claro que a fonte de ruído pode ser minimizada com educação, mas o fato das superfícies (piso, paredes e forros) serem reflexivas, permite que todos os sons sejam amplificados, proporcionando incômodos ainda maiores. Vale ressaltar que tentar se concentrar em ambientes acima de 70dB proporciona diversos impactos na saúde e nos cansa física e emocionalmente.
Vamos pensar nisso em nossos ambientes? Silencio nas bibliotecas, por favor!
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Se despertou alguma dúvida, escreve para nós esclarecermos num próximo post.
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