Oi, como vai?
Na semana passada, eu comentei sobre os R$ 950 bilhões estimados de custo social e sanitário do ruído e da poluição sonora, lembra? Foi quando eu falei do “radar antirruído”.
Pois bem. A ADEME (Agência de Transição Ecológica francesa) divulgou um relatório com este custo assustador advindo de despesas médicas de pessoas com patologias relacionadas à exposição ao ruído.
O diretor da agência, Johan Ransquin, estima que 17 milhões de pessoas estão sofrendo graves distúrbios sonoros. E vale lembrar que a OMS (Organização Mundial da Saúde), tão citada nestes tempos de pandemia, estima mais de 40.000 mortes prematuras na França em decorrência do ruído excessivo, segundo uma matéria do RFI.
Impressionante e preocupante, não é?
Eu nem preciso falar que o ruído de tráfego rodoviário é o principal problema. Mas talvez você não sabia que a principal fonte do ruído de tráfego é o atrito dos pneus com o asfalto, portanto o tipo de asfalto é determinante para o ruído gerado. Sabia?
Muita gente pensa que são os motores, porque as vezes eles se destacam, mas esse contato com o piso é o vilão. É possível constatar que o incômodo poderia ser reduzido com ações de gestores nas características das vias que podem conter componentes amortecedores.
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