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A importância dos materiais acústicos anti chamas

Atualizado: 28 de set. de 2020

O incêndio da boate Kiss de Santa Maria/RS em 2013 criou um estigma em relação a materiais acústicos porque o show pirotécnico só se transformou em tragédia por causa da queima do material aplicado para tratamento acústico. Este é um assunto extremamente sério e que vale um esclarecimento. O fato é que foi instalado um material inapropriado que produz uma fumaça toxica ao ter contato com o fogo, ou seja, não é o fato de um material ser absorvente acústico que faz com que ele seja inflamável. Muitos projetistas se remetem à espuma, quando falam de cuidados com acústica, mas há diversas opções de materiais, com variedades de textura, cores, acabamentos, etc., tanto para isolamento quanto para condicionamento acústico, assim como existem no mercado espumas de marcas conceituadas que não propagam fogo.


Aqui no Brasil mesmo, tem diversas opções de materiais acústicos que são incombustíveis ou retardam a ação do fogo ou são auto extinguíveis, como lã de pet, lã de vidro, lã de rocha, espumas apropriadas, fibra mineral, gesso acartonado e madeiras. A especificação do material deve estar atrelado aos aspectos de segurança de cada tipologia de ambiente. Qualquer material, acústico ou não, conduz algum calor e mesmo materiais com proteção ao fogo não podem garantir sozinhos a segurança em caso de incêndios.


Por isso, nós profissionais temos de ter em mente que incidentes e acidentes podem acontecer e o espaço precisa atender às normas técnicas de segurança. Sempre!


Se despertou alguma dúvida, escreve para nós esclarecermos num próximo post. E se esclareceu essa questão para você, conta para a gente aqui embaixo.

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