Uma das principais queixas de professores e alunos em uma escola são os ruídos constantes que impactam negativamente a saúde de todos. Sons intrusivos gerados nos corredores, nos pátios e na rua geram distrações e fadiga auditiva em alunos e professores. Além disso, os professores sofrem também com fadiga vocal, por terem que falar mais alto do que deveriam, gerando estresse e alterações fisiológicas.
Muitos professores ficam insatisfeitos com a distração, o mal comportamento e o baixo índice de compreensão das aulas. Esse comportamento, que reduz o aprendizado e desestimula os professores, pode ser fruto de ambientes não tratados acusticamente. A falta de inteligibilidade proporcionada pela reverberação excessiva exige do aluno um grande esforço para compreender o que o professor fala para, a partir de então, tentar assimilar o conteúdo.
Sem este conhecimento, muitas crianças, jovens e adultos estudantes têm recebido atribuições de “maus alunos” por falta de cuidados acústicos nas salas de aula. Isto mostra que os pais investem em Instituições de Ensino que entregam metade do produto que se propuseram oferecer, pela simples falta de tratamento acústico.
Pesquisas apresentadas por Julian Treasure em sua palestra no TED Talks "Why architects need to use their ears" (https://www.youtube.com/watch?v=y5nbWUOc9tY) mostram que o conhecimento absorvido pelo aluno tem 50% de déficit em relação ao que deveria ser transmitido.
Direta ou indiretamente, há muitas consequências por conta deste não-tratamento acústico das escolas, e é importante que passemos a observar os efeitos que a má acústica das salas de aula trazem para nós e comecemos a cobrar das instituições de ensino que ofereçam produtos de melhor qualidade.
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