Muitos clientes nos procuram para trocar os sistemas de áudio de seus templos e salas alegando que “O som não está atendendo bem aos cultos”, “Os membros da igreja têm se incomodado com o desequilíbrio sonoro”. Embora eu esteja falando de igrejas, parte dos problemas e soluções também se aplicam a auditórios e casas de shows.
Algumas vezes, por exemplo, o público que senta à frente ouve o som muito alto, sendo que as pessoas sentadas mais distantes reclamam que não conseguem ouvir bem. Como resultado, a Palavra falada nos cultos não é bem compreendida e os louvores deixam de ser momentos de tranquilidade e se tornam estressantes. Sem falar da perturbação proporcionada para a vizinhança.
Com um pouco de discernimento, pode-se perceber que o tratamento acústico deve vir antes de iniciar a construção do templo e que de nada adianta ter as melhores caixas de som do mundo se o ambiente não está preparado para elas. Inclusive, a qualidade acústica obtida por meio da quantidade e localização ideal de materiais absorventes e reflexivos proporciona uma economicidade nos equipamentos de áudio.
Um profissional consciente colabora com sua comunidade e sabe que especificações levianas e superficiais refletem em sua imagem profissional. Tudo isso deve ser minunciosamente estudado, pois não se restringe apenas a escolha de um forro acústico, afinal de contas o que é um forro acústico? É para isolar, para condicionar ou para refletir? No final das contas tudo pode ser acústico, depende apenas da sua necessidade.
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