Sempre que sentimos o ruído urbano e todo estresse da cidade grande, desejamos alguns dias de silêncio e conforto no campo. Para nós, o mundo vegetal é de silêncio absoluto, só é quebrado pela ação do vento ao farfalhar as plantas ou de insetos zumbindo, correto? Não. Errado.
Ah, claro que o campo (ou o litoral) é uma delícia e acusticamente muito confortável, o que não necessariamente significa silêncio. Já sabíamos que plantas com "sede" ou "feridas" podem murchar e empalidecer. Agora, sabemos também que as plantas emitem sons quando passam por situações de estresse.
É o que aponta um novo estudo dirigido pelo professor Lilach Hadany, biólogo evolucionista da Universidade de Tel Aviv. De acordo com ele "quando essas plantas estão em boa forma, elas emitem menos de um som por hora, mas quando estressadas emitem muito mais, às vezes de 30 a 50 por hora". Nessas ocasiões, elas podem produzir muitos estalos em staccato (notas muito curtas), aos quais as criaturas próximas podem responder.
Os sons vegetais variam de 40 a 80 kHz, muito agudos para o ouvido humano, que atua até, aproximadamente, 20 kHz. Mas insetos como mariposas e pequenos mamíferos, incluindo ratos, podem detectar essas frequências, levantando a possibilidade de que os ruídos possam influenciar seu comportamento. Ou seja, os sons ultrassônicos emitidos pelas plantas podem ajudar a moldar seus ecossistemas.
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Desejo a todos uma excelente semana!
Débora Barretto
AUDIUM - Propagando ondas de excelência
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